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Portuguesa
Portuguesa

Associação Portuguesa de Desportos (MH IH • MH M) é um clube poliesportivo brasileiro sediado em São Paulo que tem como modalidade esportivaprincipal o futebol. É o quinto clube nos diversos rankings paulistas entre as equipes de futebol em atividade.

O Campeonato Brasileiro - Série B de 2011, o vice-campeonato do Campeonato Brasileiro de 1996 e as conquistas dos Torneio Rio-São Paulo de 1952e 1955, numa época em que esta competição era a mais importante do Brasil, e as 3 conquistas do Campeonato Paulista (a última em 1973) ficaram marcados como os mais célebres momentos da história da Portuguesa.

Fundada em 1920, a Lusa, como também é conhecida, já contou com grandes jogadores da história do futebol brasileiro. Djalma Santos, Julinho Botelho, Leivinha, Marinho Peres, Enéas, Roberto Dinamite e Dener foram só alguns dos grandes futebolistas que jogaram pela equipe paulistana.

FundaçãoHistória

No dia 14 de agosto de 1385, as tropas portuguesas, lideradas por D. João, mestre de Avis, derrotaram as tropas de D. João I de Castela em Aljubarrota. A batalha de Aljubarrota é um dos acontecimentos mais importantes da história de Portugal e marcou o início da dinastia de Avis, que permaneceria no poder até 1580.

Quase cinco séculos mais tarde, no dia 14 de agosto de 1920, o jornal O Estado de São Paulo anunciava em sua página esportiva:

Cquote1.svg No salão nobre da Câmara Portuguesa de Commercio, à rua de São Bento, 29-B, deve realizar-se hoje às 20 e 1/2 horas a eleição e tomada de posse da diretoria da novel Associação Portuguesa de Esportes… Cquote2.svg

A Portuguesa surgia da fusão de cinco sociedades lusitanas já existentes: Luzíadas Futebol Club, Associação 5 de Outubro, Esporte Club Lusitano, Associação Atlética Marquês de Pombal e Portugal Marinhense. O pedido de filiação da Portuguesa à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) foi deferido no dia 2 de setembro de 1920, mas como não havia mais tempo para a inscrição no campeonato daquele ano, a Portuguesa fundiu-se ao Mackenzie, já inscrito, e participaram juntos do campeonato de 1920.

Equipes do Palmeiras e da Portuguesa em partida do Campeonato Brasileiro de 2008 noEstádio do Pacaembu.

A Associação Atlética Mackenzie College foi o primeiro clube de futebol brasileiro para brasileiros. Fundada em 1898 por estudantes do Mackenzie College, era formada apenas por alunos do colégio. A Portuguesa-Mackenzie disputou os certames pela APEA até 1922. Em 1923, a Associação Portuguesa de Esportes desligou-se do parceiro e passou a disputar jogos com sua nova denominação. Foi apenas em 1940 que o nome mudou para Associação Portuguesa de Desportos.

Ao longo de sua história, além dos 3 títulos paulistas conquistados, a Lusa foi vice-campeã em 4 ocasiões, terceira em 13 e quarta colocada em 11, até 2009, frequentemente estando entre as melhores equipes do Estado de São Paulo.

Na história do Campeonato Brasileiro, a Portuguesa é a 17ª colocada no Ranking de Mérito da Revista Placar e a 18ª no Ranking de Pontos da mais importante competição brasileira.

Em 163 jogos contra equipes estrangeiras, a Lusa tem um retrospecto bastante expressivo, com 99 vitórias, 38 empates e 26 derrotas, com 361 gols marcados e 181 sofridos.

Na vitória sobre o São Caetano por 3 a 1, em 30 de julho de 2010, a Portuguesa marcou o gol 7.000 de sua história, através de Athirson.

Sedes

Quando da sua fundação, a Portuguesa herdou a sede da Rua Domingos Paiva (sede do 5 de Outubro e do Lusíadas) e o campo da Rua Conselheiro Lafayette, Brás, que eram ambos alugados.

Em outubro de 1920, a Câmara Portuguesa de Comércio cedeu o 3º andar da Rua São Bento, nº 29-B, para que servisse como sede social. Em 1921, o Campo da Companhia Predial Álvares Penteado, situado na Rua 25 de Março, foi reformado e passou a ser utilizado para os treinos da equipe de futebol. Durante as obras de terraplenagem, os jogadores da Portuguesa treinavam às quartas-feiras e aos sábados no antigo campo do Corinthians, na Ponte Grande. Aliás, nesse ano de 1921, os jogadores da Portuguesa eram convocados por anúncios nos jornais, e o clube pagava as passagens de bonde.

Em 1922, a Portuguesa adquiriu o campo de futebol da União Artística e Recreativa Cambuci, situado na Rua Cesário Ramalho, nº 25, Lavapés, e que havia sido construído em terreno da prefeitura. No local já havia muros, pavilhões, cercas, campo gramado e arquibancada, mas foi apenas em 1925que a APEA oficializou o estádio, permitindo o uso público.

Na inauguração, em 25 de janeiro de 1925, houve dois jogos: Corinthians 4 a 0 no Brás Atlética e a derrota da Portuguesa para o Germânia por 5 a 0.

Em agosto de 1929, foi comprado um terreno na Avenida Teresa Cristina, Ipiranga, que teve sua área ampliada ao longo dos anos. Em 1938, foram adquiridos 11 mil m² em volta do terreno original.

Em 1933, a sede social transferiu-se para o Edifício Martinelli, na Rua São Bento, 8º andar, onde permaneceu até 35, quando mudou-se para a Rua XV de Novembro, nº 18, 2º andar. A sede social mudou-se ainda para a Rua Onze de Agosto, nº 29, no ano de 1938. Esta foi a última sede social da Portuguesa de Esportes.

Em 1940, mudou-se para a Rua do Carmo, 177, 2º andar. O 1º andar do prédio era alugado e contribuía para o orçamento do clube. Nesse mesmo ano começaram as obras de construção do Estádio Municipal do Pacaembu e o lançamento da pedra fundamental do futuro Estádio Dr. Ricardo Severo, que seria construído no terreno da Avenida Teresa Cristina. O nome do estádio seria uma homenagem ao português Ricardo Severo, sócio do arquitetoRamos de Azevedo. A "Gazeta Esportiva", na sua edição de 10 de junho de 1940, noticiou o fato:

Cquote1.svg No bairro da colina histórica, a Associação Portuguesa de Esportes registrou ontem um acontecimento histórico para seu progresso e seu futuro, ao lança, em bela cerimônia, a pedra fundamental do Estádio Ricardo Severo, que ali se erguerá concretizando o máximo ideal do clube representativo da laboriosa colônia lusa de São Paulo. Cquote2.svg

Entretanto, o estádio nunca seria construído. A Portuguesa passou a disputar suas partidas no Pacaembu e a treinar no Parque do Ibirapuera. No ano de 1942, aconteceu outra mudança de sede social, agora para o Largo de São Bento, nº 25, 1º andar. Foi ainda no ano de 1942 que a Portuguesa vendeu o terreno do Ipiranga por 800 mil réis.

Portuguesa de 1933

Principais jogadores deste ano, em que a Lusa foi a terceira colocada no Campeonato Paulista e também no Torneio Rio-São Paulo: Batatais, Neves e Machado,

No Torneio Rio-São Paulo, a competição mais acirrada do ano de 1933 no Brasil, a Lusa fez 30 pontos em 22 jogos, com 12 vitórias, 6 empates e apenas 4 derrotas, 57 gols pró e 33 contra, saldo favorável de 24 gols.

Portuguesa do biênio 1935/1936

A equipe da Portuguesa de 1935 e 1936 ficou marcada por ter sido bicampeã paulista.

Em 1935, a Portuguesa tinha quinze anos de história e venceu o campeonato paulista daquele ano com certa facilidade, tendo sido líder absoluta durante toda a competição, só não sendo campeã invicta daquele ano, pois tropeçou no último jogo da competição contra o Ypiranga, na rua dos Ituanos. Por causa de seu tropeço a Portuguesa voltou a enfrentar a equipe do Ypiranga numa melhor-de-três pontos, empatando com a equipe do Ypiranga por 2 a 2, mas impondo a sua melhor categoria na segunda partida, quando impôs uma goleada por 5 a 2, se tornando campeã paulista de1935, naquele que foi seu primeiro título estadual.

No ano seguinte veio o bicampeonato, com certa facilidade, pois a Portuguesa chegou na final contra o mesmo Ypiranga que enfrentou no ano anterior, só que desta vez não foi preciso uma melhor de três, pois a Lusa goleou a equipe do bairro do Ipiranga por 6 a 1.

Escalação: Rossetti, Fiorotti e Oswaldo; Duílio, Barros e Mandico; Arnaldo, Frederico, Paschoallino, Carioca e Adolpho.

No último ano da década de 1930, em 1940, primeiro ano da Era Pacaembu, a Lusa se sagraria ainda, vice-campeã paulista.

Portuguesa da década de 1950

Djalma Santos, bicampeão do Torneio Rio-São Paulo com a Portuguesa.

O time da década de 1950 é considerado a melhor equipe de toda a história da Portuguesa, não só por ter conquistados títulos importantes dentro e fora do País, mas também por ter levado muitos jogadores para a seleção brasileira.

A Lusa conquistou um torneio disputado na cidade de Salvador no ano de 1951, torneio este disputado contra as equipes baianas do Esporte Clube Bahia,Esporte Clube Vitória e Esporte Clube Ypiranga, este último sendo na época, um dos grandes clubes da capital baiana, como os outros dois, que formam a conhecida dupla Ba-Vi.[3]

Além do Torneio San Izidro 1951, conquistado na Espanha, a Portuguesa também ganhou a Fita Azul por 3 vezes, por ter feito três expedições fora do País invictas, nos anos de 1951, 1953 e 1954.

A Portuguesa dos anos 1950 também foi por duas vezes campeã do Torneio Rio-São Paulo, nos anos de 1952, na final contra o Clube de Regatas Vasco da Gama e em 1955, na final contra a Sociedade Esportiva Palmeiras.[4]

No último ano da década de 1950, a Lusa foi vice-campeã paulista de 1960, terminando o campeonato apenas dois pontos atrás do Santos Futebol Clube, do Rei Pelé. Uma derrota para o surpreendente Noroeste, que terminaria o campeonato estadual na quinta colocação, em Bauru, na penúltima rodada, em11 de dezembro, foi determinante para separar os dois clubes na tabela de classificação final.

Principais jogadores da Portuguesa na década de 1950: Brandãozinho, Djalma Santos, Ipojucan, Simão, Julinho Botelho e Pinga.

Portuguesa de 1971 a 1975

Terceira colocada do Campeonato Paulista em 1971, a Lusa ainda chegaria em quarto lugar em 1974, em duas belas campanhas estaduais.

No ano de 1971, a rubro-verde conquistou o Torneio Oswaldo Teixeira Duarte, em Goiás.

Em 1972 a Portuguesa venceu o Torneio Quadrangular de Istambul,[5], prenúncio da glória que viria a seguir.

A Portuguesa de 1973 será lembrada por um título estadual polêmico, quando foi co-campeã paulista com o Santos Futebol Clube, após um erro do árbitro Armando Marques na contagem dos pênaltis, perante cerca de 120.000 torcedores, mas poucos citam o fato de que a Lusa teve um gol anulado neste mesmo jogo, um gol legítimo de seu centro-avante Cabinho. Para se classificar para final, a Portuguesa foi campeã invicta da Taça São Paulo, com 7 vitórias e 4 empates, vindo a vencer o Palmeiras na partida decisiva disputada no Estádio do Pacaembu por 3 a 0, perante 29.600 torcedores pagantes.

Era um time jovem que jogava de maneira irregular, mas com muita qualidade, tanto na defesa, quanto no ataque, que tinha ainda o centro-avante Cabinho, que mais tarde seria ídolo no México.

Escalação: Zecão, Izidoro, Pescuma, Badeco, Calegari, Cardoso, Xaxá, Eneas, Wilsinho, Cabinho e Basílio.

A Lusa manteve a base nos anos seguintes, sagrando-se vice-campeã paulista em 1975, vindo a perder o título nos pênaltis para o São Paulo, após uma vitória de 1 a 0 para cada um dos oponentes nos dois jogos decisivos.

Portuguesa de 1984 a 1986

O time rubro-verde era liderado por Edu Marangon, criado nas categorias de base da Lusa, tendo estreado na equipe principal no ano de 1984, ano em que a Lusa foi sétima colocada no Campeonato Brasileiro. Edu foi o maestro do time vice-campeão paulista em 1985, assim como na quinta colocação do Paulistão 1986, vindo a deixar o clube em 1988.

Outro grande jogador neste período, foi o experiente zagueiro Luís Pereira, que comandava a defesa do time que teve apenas 4 derrotas em 36 jogos do Paulistão 1985, ano em que a Lusa não teve os seus jogos transmitidos pela TV que detinha dos direitos desse campeonato, inclusive a final, por não concordar em receber quantia menor pelos direitos de transmissão do que Corínthians, Palmeiras, Santos e São Paulo.

Portuguesa de 1996

A Portuguesa de 1996 não ganhou nenhum título de expressão, mas ficou marcada por estar entre as melhores equipes do País. Naquele ano, a Portuguesa conquistou o Torneio Início doCampeonato Paulista e foi vice-campeã brasileira.

Escalação: Clemer, Walmir, Emerson, Cesar e Carlos Roberto, Capitão, Gallo, Caio e Zé Roberto, Alex Alves(Tico) e Rodrigo Fabri.

Portuguesa de 2002

A Portuguesa na Série A2 paulistaNo Campeonato Brasileiro de 2002, a Portuguesa de Desportos sofria um rebaixamento pela primeira vez na sua história, inédito em seus até então 82 anos de existência.

O maior clube a ser campeão da série A2 até hoje, é a Portuguesa, Campeonato Paulista de Futebol de 2007 - Série A2, mostrando claramente sua grandeza na campanha realizada. Em 27 jogos disputados ao todo, somou 16 vitórias, 8 empates e apenas 3 derrotas. Foi a melhor equipe da primeira fase do campeonato, com 38 pontos em 11 vitórias e apenas 3 derrotas. Na segunda fase, no Grupo A, composto por Portuguesa, Guarani, Bandeirante e São José, foi líder absoluta de forma invicta no grupo e garantiu a vaga na série A do paulistão na 4ª rodada, após bater o Guarani por 1 a 0 no Canindé e a vaga para a final na 5ª rodada, após um empate por 2 a 2 com o São José. O time, em 6 jogos na segunda fase, conquistou 4 vitórias e 2 empates, sendo disparada a melhor equipe da segunda fase nos dois grupos e a única invicta, com 14 pontos, somando o dobro de pontos do Guarani (7 pontos), segundo colocado no grupo e que conquistou a vaga na série A do paulistão graças à Portuguesa, pois a mesma já estava classificada para a final e jogava na última rodada de grupos no Canindé contra o Bandeirante, que precisava de uma simples vitória sobre o time luso para conquistar o segundo lugar do grupo e, consequentemente, a vaga na série A do paulistão. Porém, a Lusa não quis saber e fez a sua parte, venceu o Bandeirante por 1 a 0, e garantiu a volta do Guarani, que teve que torcer muito pela Lusa pois sua volta à elite paulista dependia daquele jogo.

A Lusa foi para a final enfrentar o Rio Preto, 3º colocado na 1ª fase com 34 pontos e 1º colocado do Grupo B da 2ª fase com 10 pontos, quatro a menos que a Lusa no Grupo A, de onde a Lusa passou com facilidade, de forma invicta, com antecedência e com o dobro de pontos do segundo colocado (Guarani). O primeiro jogo, em São José do Rio Preto, terminou empatado em 1 a 1, com um público menor que 2.000 pessoas, gols de Clayton para o Rio Preto e do lateral Leonardo para a Lusa. Já no Canindé lotado em São Paulo, com um público de aproximadamente 25.000 pessoas (12.000 pagantes), a Lusa pode dar o grito de campeã e fazer a festa depois do jogo, após bater o Rio Preto por 4 a 0, com gols de Rodrigo Uchôa (contra), Diogo, Rivaldo e Marcos Paulo.

Clayton, autor do gol do Rio Preto no 1º jogo da final, foi o artilheiro do campeonato com 12 gols, e logo após o termino do mesmo, foi contratado pela campeã Portuguesa, para a disputa da Copa do Brasil e da Série B.

A Lusa fez uma belíssima campanha, com apenas 3 derrotas no campeonato todo e disparada a melhor equipe em todas as fases disputadas no campeonato. Em uma pesquisa feita pelo site "Futebol Interior" com diversos jornalistas, dentre eles alguns da ESPN Brasil e Globo.com , foi eleita a seleção do campeonato. Metade da seleção pertencia à campeã Portuguesa do técnico Vágner Benazzi, que apostou principalmente na sua base, como Bruno Rodrigo, Rai, Leonardo, Joãozinho e Diogo, os 3 últimos foram vendidos para o exterior algum tempo depois. Os jogadores lusos eleitos na seleção foram: Tiago (o goleiro artilheiro da Lusa), Wilton Goiano, Leonardo, Marcos Paulo, Preto e Diogo.

Barcelusa: A Campeã Brasileira da Série B de 2011

Na disputa do Campeonato Brasileiro Série B de 2011, a Portuguesa jogou um futebol envolvente, de toque de bola refinado e ofensivo, que ganhou por isso mesmo o apelido de Barcelusa, numa comparação com o Futbol Club Barcelona, time europeu que disputa as partidas com essas características de jogo. A comparação feita entre a Portuguesa e o Barcelona foi tão grande que as notícias se espalharam pelo mundo, e fizeram com que repercutissem notícias da Portuguesa em grandes jornais da Espanha, comparando o estilo de jogo da Lusa com o do Barça. [7]

A Lusa garantiu o seu retorno ao Campeonato Brasileiro Série A, ao vencer o Americana Futebol em 22 de outubro de 2011 por 3 a 2, em partida disputada no interior paulista, com 7 rodadas de antecedência, vindo a conquistar o título do Campeonato Brasileiro Série B de 2011 após empatar com o Sport Recife por 2 a 2, na noite do dia 8 de novembro de 2011, faltando ainda 3 rodadas para o fim desse campeonato, partida esta com um público que lotava as arquibancadas do Estádio do Canindé. Em 38 jogos, a Portuguesa teve 23 vitórias, 13 empates e apenas 3 derrotas, marcando 82 gols e sofrendo apenas 32, tendo ainda ficado invicta por 21 jogos durante essa competição. A excelente campanha da Portuguesa na Série B de 2011 é considerada a segunda melhor campanha da História do Campeonato Brasileiro da Série B, e além disso, a Portuguesa, com seus 82 gols marcados, obteve a marca de melhor ataque de toda a História da Série B, marca esta que outros grandes clubes assim como a Lusa que disputaram a Série B jamais chegaram perto, como por exemplo Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Atlético-MG, Corinthians e Vasco da Gama.

Fatos históricos

Maior Goleada

A maior goleada da história da Portuguesa aconteceu longe da torcida. Foi na Bolívia, no dia 2 de fevereiro de 1970 e o adversário era o Ferroviário, da cidade de Oruro. O time da LUSA com sua reputação de tri-fita azul, acabou fazendo uma média de três gols para cada mil metros de altitude de Oruro. O jogo terminou 12 a 0, gols de Milano 3, Basílio 2, Ratinho, Leivinha, Ulisses, Élcio, Luís Américo, Rodrigues e Tatá. Ninguém poderia reclamar do técnico Aimoré Moreira, pois quem viajou jogou: Orlando (Rogério); Zé Maria (Deodoro), Marinho Perez, Guaraci e Américo (Ulisses); Lorico (Luís Américo), Leivinha (Basílio) e Paes (Élcio); Ratinho, Tatá e Rodrigues (Milano).

Rivellino na Lusa

Rivellino jogou na Portuguesa. É verdade que ele atuou menos de um tempo inteiro com a camisa da Portuguesa, mas foi o suficiente para registrar de forma enfática sua "passagem" pela Lusa. Ele vestiu o manto rubro-verde por apenas 40 minutos, num jogo contra o Zeljeznicar, da Bósnia-Herzegovina, no dia 6 de janeiro de 1972, na época da inauguração do Canindé. A Portuguesa venceu o time da antiga Iugoslávia por 2 a 0 e, por incrível que pareça, Rivellino fez um dos gols da vitória com o pé direito. Fato raro na carreira do jogador, seja com a camisa da Seleção Brasileira, do Corinthians ou do Fluminense, já que a canhota é que era o seu "pé bom". Um acordo entre Lusa e Corinthians permitiu que o atleta participasse somente desse jogo, um dos que marcaram uma série de amistosos internacionais que ocorreram para celebrar a abertura do estádio.

Maradona na Lusa?

Muito antes de desfilar sua genialidade nos campos do mundo afora, Diego Armando Maradona esteve perto de ser jogador da Portuguesa. Em 1975, Diego Armando Maradona foi oferecido por seu empresário, Juan Figger, por US$ 300 mil. A diretoria da Lusa não quis, pois na época o jogador ainda era um jovem menino de 15 anos.

Roberto Dinamite na Lusa

No fim de sua carreira, Roberto Dinamite recebeu um convite para jogar pela Portuguesa. O jogador aceitou o desafio e participou do Brasileirão de 1989 pela equipe do Canindé.

Treinado por Antônio Lopes, Dinamite transformou-se rapidamente na grande estrela da Lusa. O atacante marcou nove gols nos seis meses em São Paulo, que o ajudaram a atingir a histórica marca de 190 gols em torneios nacionais, tornando-se o maior artilheiro da competição.

A campanha da Portuguesa foi boa, e o time paulista terminou na sétima colocação com 20 pontos, apenas seis a menos que o campeão Vasco, fez com que a diretoria tentasse a renovação com Dinamite. Em vão. O artilheiro voltava ao Vasco novamente.

O Garoto de Ouro

Depois do título de 1973, a torcida da Portuguesa só voltou a sentir o gosto de um título na decisão da Copa São Paulo de Juniores em 1991. Na ocasião, o time da Lusa era a sensação da competição. Foram revelados os atacantes Sinval, Tico e especialmente Dener. A final da Copa foi contra o Grêmio e a vitória de 4 a 0, um dos gols foi marcado por Dener. O mesmo Dener é considerado o maior craque da história, revelado pelo clube. Ele faleceu em 1994, no Rio de Janeiro, após um acidente automobilístico.

Zagallo na Lusa

Zagallo

A notícia pegou todos de surpresa. “Zagallo é o novo técnico da Portuguesa” foi manchete em vários veículos de comunicação, inclusive internacionais. O ano era1999 e a Lusa parecia estar reencontrando o caminho da grandeza.

Não era para menos, nas quatro temporadas anteriores a equipe havia feito campanhas excelentes, chegando à final do Campeonato Brasileiro de 1996 e sendo eliminada na semifinal do Campeonato Paulista de 1998, após arbitragem desastrosa do argentino Javier Castrilli contra o Corinthians.

Ao assumir o comando técnico da Lusa, Zagallo também chegava pela primeira vez a um clube de São Paulo. Na bagagem, ele trazia um currículo respeitável: o de maior vencedor pela Seleção Brasileira. Ele esteve presente em quatro conquistas mundiais: 1958 e 1962 como jogador; 1970 como técnico e 1994 como coordenador-técnico. O velho lobo também esteve presente em 1998 quando o Brasil foi vice-campeão.

A sorte, fiel escudeira da Zagallo, devia estar de férias. A Lusa tinha perdido Evair, o jogador mais importante do elenco, que voltou ao Palmeiras e contratado Pintado, Didi e Marcio Goiano. As campanhas da Portuguesa daquele ano foram péssimas.

O time foi eliminado na terceira fase da Copa do Brasil, pelo Atlético-PR, não chegou às semifinais do Paulistão e no Brasileiro só não foi rebaixado devido ao regulamento contestado. Ficou na penúltima colocação e só não jogou a Segundona porque os resultados dos dois campeonatos anteriores eram considerados como critério de descenso.

Se dentro de campo o time foi um fiasco, a ação garantiu grande exposição da Lusa na mídia. Dezenas de jornalistas foram ao Canindé cobrir a apresentação do técnico, além de o clube receber repórteres setoristas, aqueles que acompanham diariamente um clube, de quase todos os grandes jornais de São Paulo durante o ano todo.

Na Revista Placar, edição 1148, de fevereiro de 1999, Zagallo disse: “Tenho que me adaptar às característica dos jogadores que estão aí. Aqui não é como a Seleção, em que eu chamava quem bem eu entendia."

Títulos

De acordo com o Ranking de títulos do futebol brasileiro, organizado pelo estudioso do futebol Marcondes Dornelas, a Portuguesa ocupa o 7° lugar entre os clubes paulistas, atrás de São Paulo,Santos, Palmeiras, Corinthians, Paulistano e Guarani.

Honrarias

  •  : Olympic rings.svgFita Azul Internacional3
(1951, 1953 e 1954)

Nacionais

  •   CBF - Brazilian Championship.svgCampeonato Brasileiro - Série B:1
(2011)
  •   CBF - Brazilian Championship.svgVice-Campeonato Brasileiro :1
(1996)

Regionais

  •  x  : 2Rio de JaneiroSão PauloTorneio Rio-São Paulo
(1952, 1955)

Estaduais

  •  : 3São PauloCampeonato Paulista
(1935, 1936 e 1973)
  •  : 4São PauloVice-Campeonato Paulista
(1940, 1960 , 1975 e 1985)
  •  : 1São PauloCampeonato Paulista - Série A2
(2007)
  •  : 1São PauloTaça Governador do Estado de São Paulo
(1976)
  •  : 1São PauloTaça Estado de São Paulo
(1973)
  •  : 3São PauloTorneio Início
(1935, 1947 e 1996)

Outras conquistas

Torneios Internacionais

  •   .EspanhaTaça San Izidro:1951
  • Turquia Torneio Quadrangular de Istambul: 1972
  • Brasil Torneio Internacional do Estádio do Canindé (Torneio dos Refletores):1981.

Torneios nacionais

  •   .Rio de JaneiroTorneio Imprensa (Rio de Janeiro):1943
  • Bahia Torneio Quadrangular de Salvador: 1951.
  • Goiás Torneio Oswaldo Texeira Duarte (Goiás): 1971.

Torneios estaduais

  •   .São PauloTaça Mário Soares:1987
  • São Paulo Taça dos Invictos: 2 vezes — 1955 e 1974.
  • São Paulo Campeã dos CampeõesTroféu Sócrates: 2012.

Futebol Feminino

  •  1999.Campeonato Brasileiro:
  • Campeonato Paulista: 3 vezes — 1998, 2000 e 2002.

Categorias de base

  •  2 vezes —  e .Copa São Paulo de Futebol Júnior:19912002
  • Campeonato Paulista Sub-20: 2 vezes - 1990 e 2010.
  • Campeonato Paulista Sub-15: 2 vezes — 2002 e 2004.
  • Estádio

    Estádio do Canindé-visão interna.

    Em 1956, a Associação Portuguesa de Desportos fez a compra de um terreno que tinha o São Paulo Futebol Clube como dono, na época o local havia uma pequena estrutura com campo para treinos, um salão pequeno, vestiários e outras dependencias para treinamento. Para a Portuguesa usar o terreno como seu campo oficialmente teria que estar nas normas da Federação Paulista de Futebol. Na época foram feitas várias reformas, erguidos vários alambrados e uma arquibancada de madeira. O estádio recebeu o apelido de Ilha da Madeira.

    Em 11 de janeiro de 1956, a Portuguesa fez sua estréia em sua nova casa vencendo um combinado entre dois rivais Palmeiras e São Paulo por 3 a 2.

    Esta construção de madeira foi provisória, pois em 9 de janeiro de 1972, o Estádio do Canindé foi inaugurado com a partida que teve placar final, de Portuguesa 1 a 3 Benfica, sendo que nesse momento inicial o Canindé tinha capacidade para receber apenas dez mil torcedores.

    Em 1979, o Canindé foi ampliado com capacidade para receber 27.500 torcedores e rebatizado com o nome de Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, pelo então presidente, Manuel Mendes Gregório.

    Torcida

    Leão, símbolo da torcida Leões da Fabulosa e mascote da Lusa.

    Leões da Fabulosa

    A Leões da Fabulosa é a mais antiga e tradicional torcida organizada da Portuguesa, fundada em 26 de fevereiro de 1972 a Leões da Fabulosa foi a primeira torcida organizada do time do Canindé, o nome surgiu de uma frase marcante para narrar a entrada da Portuguesa no gramado:"entram em campos os leões da Portuguesa com sua fabulosa torcida".

    Na época o que chamava atenção era a emoção com o que a Torcida se comportava nas arquibancadas, pelo fanatismo e pelos belos uniformes que o grupo de torcedores vestia, calças brancas e camisas vermelhas com um leão bordado nas costas.

    O tempo passou e a Leões foi se tornando cada vez mais conhecida nacionalmente, e hoje o Grêmio Recreativo Esportivo Cultural Leões da Fabulosa tem uma sede moderna e organiza reuniões, festas e confraternizaçoes.

    Segundo pesquisas do Instituto DATAFOLHA realizadas em 2007 e 2008, a Portuguesa possuía 0,3% da torcida dos paulistas, atrás dos quatro times tradicionais do Estado (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo), assim como do Flamengo. Em 2000 e 2001, a Lusa aparecia com 1,25% e 0,77% dos torcedores, como aparece com mais de 1% em vários momentos da década de 1990, valores significativos considerando os mais de 41 milhões de população do Estado de São Paulo, lembrando que a margem de erro dessas pesquisas costuma ser de cerca de 2%, o que afeta bastante a Portuguesa nos resultados finais, muitas não espelhando a realidade dos números, em função destas margens de erro.

    Ranking da CBF

    Ranking atualizado e publicado em 26 de janeiro de 2011.[9]

    • : 17ºPosição
    • Pontuação: 1.405 pontos

    Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

    Rivalidade

    Os maiores rivais da Portuguesa são os principais clubes da cidade de São Paulo: Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Juventus. Além disso, o clube mantém rivalidade com o Santos, da cidade homônima, e vem crescendo a rivalidade com a Ponte Preta, de Campinas.

    • CorinthiansClássico dos Invictos
    • São Paulo: Norte-Sul Paulistano
    • Palmeiras: Clássico das Colônias
    • Santos: Santos vs. Portuguesa
    • Juventus: Dérbi dos Imigrantes
    • Ponte Preta: Ponte Preta vs. Portuguesa